terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Confissões

Todo esse tempo
Você nunca me disse uma palavra de carinho
Mesmo assim eu te amei
Todo esse tempo
Nunca recebi uma carta sua
E mesmo assim, continuei a te amar
Odiei também algumas vezes
na mesma proporção
Não vou negar
Mas confesso que continuo a te desejar
O que há de se fazer?
O que se há de fazer?
No meu vocabulário não existem meio termos para amar.
Só sei dizer assim. Só sei sentir assim. Você nunca entenderá.
Simples, porém intensa.
Tenho uma pretensão que um dia tudo isso acabará
Assim como o sol se porá, talvez esse amor também partirá.
Mas como agora, você não perceberá.
Porém, enquanto o sol não adormecer
As possibilidades existirão.
Apesar de tudo parecer sempre ir à contramão.
Apesar de sermos assim tão diferentes.
Eu sempre com meu coração à mostra,
pensando em você,
no silêncio da minha solidão.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Achmed



Gente, olhem isso!
Eu rio, eu córrego, eu lago. Muito bom mesmo.
O Jeff Dunham manda muito bem.

"Silence, I kill you!"

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

E você ainda lê o que eu escrevo?

Barbarella não acredita em duendes. Barbarella tem medo do escuro. Barbarella acredita em anjos. Barbarella vive no mundo da lua. Barbarella se contradiz. Barbarella se ilude. Barbarella chora. Barbarella quando chora é uma chuva de lágrimas. Barbarella chorou quando assistiu Norma Desmond (Gloria Swanson) no final do filme “Crepúsculo dos Deuses”. Barbarella não sabe se vestir, vive descabelada, não usa brincos, não sabe se expressar, tem medo de pessoas neuróticas, vive apressada, assustada, não gosta de filas, filmes de terror, moscas, sujeiras, bagunça. Barbarella é sem noção. Barbarella já está ficando chata, anacrônica e tímida. Barbarella está sedentária demais e bebe que é uma desgraça. Barbarella se fosse uma cabra, macaca ou uma vaca seria expulsa do convívio da espécie...

Então, até que eu tenho um certo charme, né?

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Amor e suas intenções

Por que estás assim?
Não percebes o quanto te amo e o quanto te desejo
Na hora de dormir só quero estar com você
Na hora de sonhar só penso em você
Quero seguir seu caminho, seus passos
Leva-me contigo meu amor
Por onde for
Por onde estiver
Lá estarei eu
Sempre ao seu lado
Como no princípio
Como agora e
.................................................Até o fim
.................................................Eterna serei para ti
.................................................Eterno serás para mim
.................................................Te amarei assim
.................................................Profundamente
.................................................Serei sempre sua
.................................................Que me desnuda
.................................................Apenas com seu olhar
.
.................................................Seremos sempre inseparáveis
.................................................E implacáveis na arte de amar.

......................................................................**
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Ps. Oi, para quem ainda não me conhece, prazer, Barbarella.
(Poesia antiga, do velho "crônica". Resolvi postar novamente. Ah, deve ser porque ando meio melancólica, sorumbática. Dizem que o amor supre a carência, completa os espaços, supera os temores. Então, quem sabe...)
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sábado, 17 de janeiro de 2009

Um causo

Numa cidade distante, um senhor vivia modestamente como um xamã. Era amado por todos, pois o velho não poupava esforços para usar todo o seu conhecimento para curar as moléstias de quem precisasse.
Todos o chamavam apenas de “o anjo”. “Ele sabe tudo” - era o que comentavam entre si - “ um sábio com um maravilhoso coração angelical”. Assim tornou-se indispensável para a cidade, onde até loucos ou bandidos eram considerados amigos e o respeitavam.
Porém, numa certa manhã foi encontrado assassinado. A dor dominou todos o moradores daquela cidade, o desespero era evidente e sem poder acreditar, perguntavam-se: Quem poderia ter matado o nosso “anjo sábio”?

E mesmo com o crânio perfurado por um machado, e com todos os sinais de que fora assassinado, concluíram que não tinha sido um assassinato e que os sinais tinham sido mera coincidência, o “sábio” na escuridão, deve ter caído por si mesmo e feriu sua cabeça sangrando até a morte.
E assim a cidade segue até hoje, em vista do fato de que não poderia existir no mundo uma pessoa com tanta baixeza e perversidade que fosse capaz de matar uma pessoa tão boa como aquele velho bom sábio.

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Ao avesso

Momentos em que o silêncio da vida
às vezes impõe,
a angustia provocada sem vírgula
sem pontos nem espaços
muito menos parágrafos.
Tudo ao mesmo tempo.
Do nada um sorriso querendo
contradizer tudo.
Uma única vontade com alguns desejos.
Um amanhecer
com um jardim florido
ou uma noite de sono tranqüila
acalentada pelo frio.
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Ps. Meus amigos tenham paciência comigo, não esqueci ninguém. Estou ausente mas não por acaso. Infelizmente estou passando mais tempo no hospital cuidando da minha mãezinha querida. O destino lhe trouxe aquela doença que começa com"c" e termina com "r". Mas estou confiante, dará tudo certo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Paraíso sim senhor.







Tirei essas fotos hoje no morro da "Praia dos Coqueirinhos".
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Gente, estou no paraíso! "Vissiii"

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Férias... ê vidão.


Ando cá em João Pessoa.
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Ando tão preocupaaada!
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Será que amanhã eu almoço aquela moqueca de camarão, ou aquela lagosta??
E a cerveja, será que vai estar tão gelada que nem hoje?? ô vida.
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ô dilíciaaaaaaaaa...