sábado, 21 de novembro de 2009

Diário da Mulher TPM

Diário idiota, quando eu era jovem achava que tinha definições precisas sobre tudo na vida, aos 13 anos tinha desilusões miseráveis e me sentia desgastada como uma velha mal-amada. Hoje, aos 30 anos, me sinto madura como uma adolescente de 15 anos com as mesmas baboseiras e cretinices de sempre. E é neste contexto cretino que dividirei com você alguns dos meus argumentos que deveriam justificar minha infelicidade geral. Você será meu testemunho da minha vida infeliz.
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Pois bem, meu lar há três anos se situa num presídio. Meu crime: latrocínio. Explico, Tinha um hábito terrível de roubar livros por fatidicamente não ter dinheiro para comprá-los. Antes de cada ação minha de surripiar um livro, eu olhava-o minuciosamente para ver se o mesmo valia a pena. E numa dessas empreitadas perguntei para uma atendente se ela indicaria um livro do Nietsche, o "Assim falou Zarastutra", foi quando a atendente idiota teve o desplante de perguntar-me se eu não queria levar um livro mais simples de se ler.
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Foi, para mim o suficiente para em um ato de fúria lançar-lhe o livro e rachar-lhe a cabeça, a força foi tal que ela caiu batendo diretamente com aquela cabeça oca numa quina. Resultado: morrera ali mesmo, claro que eu não fiquei para saber disto, pois me sentindo a tal, sai com a vingança satisfeita e ainda com o livro na mão. Foda-se, pensei, já bastam os problemas que eu tenho, nunca sei de onde tirar o dinheiro para a comida e a minha ressaca diária reforçava a minha falta de disposição para procurar um trampo.
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É diário, eu tenho a maldição da razão, tô te falando meu bem: pobre, solteira, depressiva, minha vida é um inferno ,convivo com pessoas idiotas, imbecis perfeitas e que se acham felizes e tentar compreender minha fúria seria suicídio total.
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Chegando aqui tomei por resolução alternativa me suicidar. A má qualidade da comida acabou por me convencer a ser uma resolução definitiva. O “adevogadozinho” que tentou me safar dessa teve uma idéia idiota de argumentar que minha fúria provém de uma TPM, pronto, já entrei na prisão taxada como a mulher TPM, queria dar tapa para tudo que era lado. Não creio que seja necessário outras palavras para explicar o ódio que passo por aqui, mas concluirei minha narrativa com uma fala de um personagem do filme" Nascido para Matar":
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“Estou num mundo de merda, mas estou viva e não tenho medo."
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P.s. Post que fiz já faz um tempo para o "Diários Roubados"

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Teoria

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"Existe uma teoria que diz que, se um dia alguém descobrir exatamente para que serve o Universo e por que ele está aqui, ele desaparecerá instantaneamente e será substituído por algo ainda mais estranho e inexplicável."

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Existe uma segunda teoria que diz que isso já aconteceu."

Douglas Adams
(Introdução do livro "O Restaurante no Fim do Universo.")

domingo, 8 de novembro de 2009

Relacionamentos


Quase todos os relacionamentos passam por momentos difíceis. Há vários graus de desajustamentos nas relações. E graças à essas relações que fazem, na maioria das vezes, um psicólogo trabalhar bastante.
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Como existem pessoas com relacionamentos problemáticos. Parece que nenhuma relação é capaz de fazer o outro realmente feliz.
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Você não pode fazer para o outro o que não está disposto a fazer para si mesmo. Ninguém muda para satisfazer a outro.
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Se resolver terminar um relacionamento sem antes trabalhar a auto-estima levará a “roupa-suja” com você e arruinará os relacionamentos posteriores.
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Nenhum relacionamento pode fazê-lo saudável, só você é capaz disso. Permaneça numa relação que traga equilíbrio. Fuja das desequilibradas. Nem mais, nem menos.
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Cultive apenas uma relação quando seus problemas sejam apenas temporários, e que não se originem dela. Fique quando sentir que o amor é possível e não ilusório. Ou fique até ser capaz de rompê-lo com amor.

domingo, 1 de novembro de 2009

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Ouço sua voz
E penso que em tudo que ainda não vivemos

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Os dias em que não segurei sua mão
As piadas em que não rimos juntos
Os filmes que não assistimos
As palavras que ainda não saíram
Os momentos em que não te beijei
As noites frias em que não fizemos amor.

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Mas o que apavora é em tudo que iremos viver
o momento em que seu corpo estiver perto do meu.

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Sentir seu abraço, sua pele, sua respiração.
Juntos em todo lugar e em lugar nenhum.
Meu medo é que de não quero voltar.
E me perder em ti, no seu olhar
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