quinta-feira, 30 de abril de 2009

Por Trás dos Bastidores


Todos somos cheios de falhas, de dificuldades, é eu sei. Mas eu vejo essas coisas com pesar. Eu sou da opinião de que você só deve freqüentar um lugar quando sentir afinidade pelos propósitos do mesmo, quando sentir que “lá é o seu lugar”. E não apenas por interesses fúteis ou desvaneios.
.Estou falando sobre isto que é para tentar encerrar um ciclo de sensações ruins que estão presentes em mim há algum tempo.
.Tenho visto algumas coisas que me decepcionaram. Algumas me deixam até meio indignada, fazendo com que eu me pergunte até que ponto a soberba tornam-se cenário para o disfarce da mais pura dificuldade de SER, de questionar, refletir, de relacionar-se com VERDADE.
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Às vezes tenho a impressão que a vida pode se tornar um grande “circo”, numa prisão de regras veladas: você teria que marcar presença todos os dias, ter constantemente a “leveza” de não ser sincero demais ou profundo demais, simplesmente artificial, apenas uma coisa banal.
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terça-feira, 14 de abril de 2009

Sonhando com Bukoswki


Meu sonho com o Charles Bukowski:
(Aviso: quem já leu no http://diariosroubados.blogspot.com/ não leia aqui, mudei poquíssimas coisas)

“Estava um dia ensolarado, eu leve e saltitante andando pelo shopping, serelepe e contente, quando passo pela livraria cultura e vejo um cartaz e naquele momento haveria uma tarde de autógrafos(do além, é claro) com o Ilustríssimo Bukoswki. Sem tibuteiar apanhei meu livro preferido dele o “Misto Quente”(sonho é sonho né, e é claro que meu livro por um acaso estava na minha bolsa naquele exato momento) e corri para a fila. Claro que não tinha ninguém na fila e dei de cara com ele.
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Com um sorriso amarelo falei carinhosamente:
- Olá Buk, me dá um autógrafo?
- Puta que pariu minha filha, ele disse olhando para parte de trás, eu autografo tudo o que você o que quiser e onde você quiser.
- Obrigado, Sr. Bukoswki.
- Pode me chamar de Buk mesmo, aceita uma bebida boneca?
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Pronto lá estávamos eu e ele num bar como num passe de mágica, como eu disse, sonho é sonho.
- Qual é o seu nome?
- Barbarella.
- Sei, logo que vi que você é gostosa como a Barbarella do Roger Vadim. Quero ser seu Vadim agora, posso?
- Que é isso Buk, assim você me deixa sem graça. Você quer fazer um filme comigo é?
- Não boneca, quero te pegar que nem o Vadim pegava a Barbarella, ou você não sabia que aquele filme só foi um pretexto para o Roger Vadim(Diretor) pegar a Jane Fonda.
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- ...(sorriso mais amarelo ainda)... Olha vamos falar sobre literatura, sabe que eu adoro ler seus livros e também do...
- Deus do céu, não me venha falar daquele gay do Hemingway.
- Não na verdade eu ia falar que gosto muito do Shopenhauer e...
- Pior boneca, o shopenhauer era azedo daquele jeito por falta de mulher, se ele tivesse mulher, ele seria menos chato.
- Ok Buk. Então vamos falar de um outro escritor, vamos falar de você, eu sempre quis saber como era o Charles Bukowski?
- É. Eu também. Mas boneca me responde uma coisa, mulher bonita “fode”?


Pronto, agora sim ele realmente tinha conseguido me deixar sem graça, senti meu rosto enrubescer como se tivesse em erupção. Devo ter ficado tão vermelha que senti todo o meu corpo também quente. Foi quando acordei e me dei conta que tinha pegado no sono embaixo do sol das 14h00 na praia depois de beber umas e outras cervejas e com um livro do Bukowski ainda aberto em cima dos meus seios. É. Definitivamente esse Buk mesmo no além continua um velho safado.

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Post antigo que fiz para o http://diariosroubados.blogspot.com/
Resolvi postar por aqui também. É a crise.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O Verdadeiro Conto de Fadas...

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"O MENOR CONTO DE FADAS DO MUNDO"
(Na minha versão)
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Era uma vez uma moça apaixonada que pediu um rapaz em casamento:
- Você quer se casar comigo, meu amor?
Ele, insensível e arrogantemente, respondeu:
NÃO !
A moça largou o bordado, foi estudar, virou uma advogada de sucesso,
ficou rica, foi viajar, jogou tênis,
conheceu outras pessoas interessantes, casou com um milionário,
sempre estava sorrindo e de bom humor, fazia Ioga, sempre ia as compras e ao salão,
bebia prosecco com as amigas sempre que estava com vontade e nunca lhe faltava nada.
O rapaz ficou desempregado, barrigudo, broxa, sozinho e se lascou.
E a moça viveu feliz para sempre.
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Fim.