“Neste ser de deus, onde deus está por cima de todo ser, eu era eu mesmo, me queria a mim mesmo, me conhecia a mim mesmo, querendo criar a mim mesmo, querendo criar o homem que sou, e este é motivo pelo qual sou a causa de mim mesmo segundo meu ser que é eterno. Mas não segundo meu devir que é temporal”. Sermão 52
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Soneto XVII
Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.
6 comentários:
É pq assim como as flores ela queria despejar no ar seu perfume e cores. Ela não sabe, mas ela é a flor do jardim da vida. Abraços!!
Que lindo! :-)
**
Viver por viver. E ser algo para alguém, como consequência.
Lindo!
As flores, a chuva, o vento e o sol...
Existem por existir, mas estão cravados no 'ser' do mundo.
Bonito poema. *=)
Eu queria viver sem esperar nada.
Mas acho que não desabrochei a esse ponto.
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