segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sonetos com Pipoca

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Ganhei um livro que, no mínimo, diria que caiu como um deleite para mim. O livro “Sonetos de Willian Shakespeare”. Quem já leu sabe bem do que estou falando, quem ainda não leu, não sabe o que está perdendo. Já conhecia alguns, mas nunca havia dado a merecida atenção.

Os Sonetos de Shakespeare constituem uma coleção de 154 poemas sob a forma estrófica do soneto inglês que abordam uma galeria de temas tais como o amor, a beleza, a política e a morte.
Fica claro que para Shakespeare o amor é um sentimento sublime e com isso ele o expõe em todas as suas formas e nuances.

Publicado em 1609, a obra Sonetos foi o último trabalho publicado de Shakespeare sem fins dramáticos. Os estudiosos não estão certos de quando cada um dos 154 sonetos da obra foram compostos, mas evidências sugerem que Shakespeare as escreveu durante toda sua carreira para leitores particulares.

Existem também vários e vários filmes que citam os sonetos. Entre eles, o filme “Razão e Sensibilidade”, premiado filme britânico de 1995, dirigido por Ang Lee e com roteiro escrito pela atriz Emma Thompson, com base em romance homônimo de Jane Austen (uma de minhas escritoras favoritas), publicado em 1811. E além disso ainda contém o soneto 96 que mais aprecio pela sua essência.
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Nada há que impeça.
Amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
È astro que norteia a vela errante
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfanje não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma, para a eternidade.
Se isto é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou."

No filme a Marianne (Kate Winsley) cita uma parte desse soneto, mas em uma tradução um pouco mais simples.


“... o amor só é amor se não dobra a obstáculos
E nem se curva a vicissitudes,
É uma marca eterna que sofre tempestade,
Sem nunca se abalar.”


Sonetos, filme, amor e pipoca. Ótima combinação.

É isso.

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5 comentários:

Rafiki Papio disse...

Preciso ler. Já é hora de eu deixar de fazer lista do que preciso ler e ver e começar a procurar.

Pedro disse...

Sonetos, filme, amor, pipoca e Barbarella. Ótima combinação.

Beijos

Amanda Galdino disse...

Ah, eu queria tanto lê-lo. *-*
Só por ser Shakespeare já conta todos os pontos do mundo <3

=) disse...

olá venho convida-la a visitar o nosso blogue http://usados-semi-novos.blogspot.com/ e a deliciar-se com os nossos preços baixinhos ;)

Edna Hornes disse...

wow...

Sonetos são lindos. Consegui uma vez uma edição bilíngue. Sorte pura. Amei, é até hoje um bom companheiro de cama. :)

O inglês da época que é complicadinho, pra se dizer o mínimo).