domingo, 12 de julho de 2009

Muita areia, caminhãozinho quebrado...

....Seus cabelos pretos, seus olhos claros, sua boca carnuda acentuava toda sua sensualidade.Trajava um vestido simples, porém provocante. O que fez ele se sentir mais obcecado por aquela mulher.
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.....E sem conseguir se controlar na presença dela, num impulso selvagem a agarrou. Seus lábios se colaram aos dela. Ela não o bloqueou. Segurou o rosto dele entre suas mãos e o beijou.
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..... Sua língua deslizou por entre os lábios dele. Avançou mais e passou o indicador em direção entre os botões de sua camisa e começou a desabotoá-los, um a um.

......Ele tinha tanto desejo de possuí-la enquanto estava distante, enquanto ruas e avenidas, muros e paredes o separavam. Uma distância que o fazia sonhar a cada noite.
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....Agora, se via sufocado pela fantasia que ele tanto sonhara e que havia virado realidade. Já não tinha controle sobre nada ao olhar para aquela mulher. E estas foram às preliminares, a carícia inicial de que eles precisavam, o beijo necessário para se entregarem aos encantos daquela paixão que certamente iria enlouquecer a vida dele.

....Rolaram na cama e se entregaram ao desejo. Com seus pequenos gritos, suspiros e gemidos, ela lhe sinalizava a maneira como gostava de ser tocada.

....Porém, depois de tantas carícias, ele queria se fundir dentro dela e desaparecer. Pois a vontade de satisfazê-la era tão grande que sua ereção se perdera em sua ansiedade e não conseguira mais nada além de se lamentar.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

MOBY DICK


Estou lendo MOBY DICK de Herman Melville.
Estou quase lambendo o livro de tanto que estou gostando dele.


Eis aqui um trecho do livro, uma conversa entre o Capitão Ahab e Starbuck:


"Vingança sobre uma besta que não fala!", gritou Starbuck, "que te atacou simplesmente por um instinto cego! Loucura! Sentir ódio de uma criatura muda, Capitão Ahab, me parece uma blasfêmia."


"Escute aqui mais uma vez - uma palavra um pouco mais profunda. Todos os objetos visíveis, homem, não passam de máscaras de papelão. Mas em todos os eventos - na ação viva, na façanha incontestável - revela-se alguma coisa desconhecida, mas racional, por detrás desta máscara irracional. Se um homem quer atacar, que ataque através da máscara! Como pode um prisioneiro escapar a não ser atravessando o muro à força? Para mim, a baleia branca é o muro, que foi empurrado para perto de mim. Às vezes penso que não existe nada além. Mas basta. Ela é meu dever; ela é meu fardo; eu a vejo em sua força descomunal, fortalecida por uma malícia inescrutável. Essa coisa inescrutável é o que mais odeio; seja a baleia branca o agente, seja a baleia branca o principal, descarregarei meu ódio sobre ela. Não me fales de blasfêmias, homem; eu lutaria contra o sol, se ele me insultasse. Porque, se o sol pode fazer uma coisa, eu posso fazer outra, visto que sempre há uma espécie de jogo lícito, e há o zelo reinando sobre todas as criações. Mas esse jogo lícito não me domina, homem. Quem está acima de mim? A verdade não tem limites."

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Férias

Estou cá em Fortaleza!
O dia é assim.
Na praia.
Sombra, leitura e água fresca.

E de noite é assim.....