sábado, 17 de maio de 2008

Lobo mau apaixonado

Quem tem medo do lobo mau?
Ouvi dizer que a floresta não é a mesma, a pacata chapéuzinho passou de "moça dócil" a "mulher ranzinza", porque ficou para titia.
Já o lobo mau, hoje faz parte de um grupo seleto de monges que estão em revolução no Tibet, depois que ficou viúvo da vovózinha resolveu que serviria somente a evolução espiritual.

Dizem que o lobo mau está escrevendo uma biografia onde ele conclui que o melhor afrodisíaco para uma vida é a carência sexual prolongada, porque só assim ele pôde conhecer a sua companheira, sua amada e falecida esposa, a vovózinha.

Eles viveram muito felizes, ao contrário de todas as expectativas da floresta.
Sabem aquelas orelhas enormes, as “Orelhas de burro”!

Burro que nada, o lobo depois de passar a vida inteira comendo garotinhas,
descobriu que caldo de galinha velha é que faz comida boa.
A linda história de amor do lobo com a vovózinha começou entre o final da estórinha nostálgica que todos conhecemos e a estada do lobo na papuda.
Deveras, porque sob o aspecto jurídico e moral, o lobo cometeu uma enorme gama de crimes tipificados no Código Penal Brasileiro quando invadiu a casa da vovó.

Foi concluído no STF que o lobo não era mau, o coitado apenas estava com fome.
Só não se sabe até hoje de qual fome propriamente dita estavam falando, já que a vovózinha de vítima passou a cúmplice.
Quem não conhece a expressão de que não devemos ir ao supermercado fazer compras quando estamos com fome, se não pegamos tudo que vêmos pela frente?

Com o amor e a paixão também é assim.
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