domingo, 12 de setembro de 2010

Oi


Faço coisas mesmo sabendo que poderão machucar.
Tento conduzir a situação, mesmo quando já está sendo conduzida.
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Tento mostrar maturidade, mesmo quando não consigo disfarçar nem a insegurança.
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Quero seduzir o que apenas se seduz por um momento e depois se apaga no tempo.
Gosto de imaginar encontros intensos de paixão e posso ficar suada de tanto pensar.
Gosto de ouvir adjetivos afogados em desejo.
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Escuto a chuva enquanto posso apenas sonhar.
Sinto intensamente o prazer que é meu, que é seu e de mais ninguém imaginar.
Posso me perder em carícias e amar como se fosse a última vez.

Às vezes me vejo em um barco furado e sei que provavelmente ele irá se afogar,
mas fico mesmo sem nunca pensar em pular.
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Iludo-me achando que está tudo sob controle, enquanto saboreio os tropeços da vida.
Tento alcançar o paraíso, mas também sei chegar no inferno.

Posso sentir um ciúme do que não é meu e do que é meu também.
Certamente que o que é meu, considero belo e amo profundamente.

A força que me move também me impele e escuto até as últimas pregas do meu coração.

E descubro que amo no fundo do coração senão a vida, e, na verdade
posso amá-la tanto quanto a odeio.
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Estou aqui ao acaso, porém posso fazer parte da sua vida.
Não me defina pelo que eu escrevo. Escrevo apenas coisas banais.
Assim sou eu. Agora me fale de você.

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4 comentários:

Layla Barlavento disse...

Discordo de você. Nada que se escreve com tanta alma pode ser considerado banal.
Gosto de vir aqui...

Beijos na alma!
Layla Barlavento
culpadowalter.blogspot.com

Layla Barlavento disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Amanda Galdino disse...

Simplismente foi o melhor texto que já vi aqui, na minha opinão.
E eu me identifiquei tanto *-----*

Varotto disse...

Oi?

Oi.

Sou fácil de entender, mas tenho preguiça de prestar atenção...